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    Mourão diz que se o voto impresso for rejeitado na Câmara “não tem mais o que fazer”

    Foi marcada para amanhã, às 14h, a votação no plenário da Câmara dos Deputados do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que visa implementar o voto impresso no Brasil. O dia será de grande importância para o governo federal, visto que decidirá uma pauta de interesse do presidente Jair Messias Bolsonaro.

    Para o vice-presidente, general Hamilton Mourão, a Câmara colocará um ponto final na questão ao decidir o tema. Ele comentou o fato do presidente da casa, Arthur Lira, ter trazido a pauta para o plenário, mesmo após a derrota sofrida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

    “Foi uma boa linha de ação do presidente Lira, porque aí coloca para o conjunto da Câmara de Deputados definir essa questão, né? Eu tenho dito pra vocês, várias vezes, que isso é um assunto do Legislativo. Aquilo que o Legislativo decidir, nós temos que cumprir”, afirmou o vice-presidente ao chegar no Alvorada na manhã desta segunda-feira (09/08).

    Bolsonaro também falou sobre o assunto nessa manhã e admitiu que acredita na derrota do governo. “Se não tiver uma negociação antes, um acordo, vai ser derrotada a proposta porque o ministro Barroso apavorou alguns parlamentares”, disse o presidente, conforme noticiado pela Tribuna de Brasília mais cedo.

    Mourão, por sua vez, deixou claro que a decisão da Câmara deverá ser cumprida e, em caso de derrota, não haverá mais nada que seja possível fazer da parte do governo. “Acho que a partir daí não tem mais o que fazer. Está definido pelo Legislativo, pronto. Cumpra-se”, disse ele.

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