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    URGENTE: Moraes determina abertura de novo inquérito para investigar Bolsonaro

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou mais uma decisão que deverá levantar críticas por parte dos apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro. Isso porque, ele determinou a abertura de um novo inquérito para investigar o chefe do Executivo, com base em dados da CPI da Pandemia.

    O pedido de um novo inquérito visa investigar o presidente por declarações consideradas falsas, dadas por ele em uma “live” realizada em 21 de outubro, na qual o presidente, baseado em especulações de uma mídia internacional, relacionou a vacinação contra a Covid-19 com a Aids.

    Segundo informações da revista Veja, em sua decisão Moraes também relacionou a declaração de Bolsonaro à utilização das mídias sociais, destacando “esquemas de divulgação em massa”, o que para ele reforça a necessidade de investigação.

    “Não há dúvidas de que as condutas noticiadas do Presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra o Covid-19 utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados”, diz o ministro em sua decisão.

    Na sequência, Moraes argumenta que existiria uma “organização criminosa”, aparentemente no mundo virtual e relacionada à divulgação de informações falsas, fato esse que ensejou a abertura do inquérito que ficou conhecido como das “milícias digitais”.

    “Especialmente diante da existência de uma organização criminosa – identificada no Inquérito 4.781/DF (que justificou a distribuição por prevenção desta Pet) e no Inquérito 4.874/DF”, conclui Moraes.

    Esta semana, durante a sua filiação ao Partido Liberal, Bolsonaro comentou sobre o que considera excessos por parte de quem está na “Praça dos Três Poderes”, numa aparente indireta aos ministros do STF.

    “Devemos zelar pela nossa Liberdade. Alguns extrapolam aqui na região da Praça dos Três Poderes, mas essa pessoa vai ser enquadrada, vai se enquadrando, vai vendo que a maioria somos nós. Nós que temos voto é que devemos conduzir o destino da nação”, afirmou o presidente da República, conforme o noticiado pela Tribuna de Brasília.

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