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    Com pedido de investigação da PF, Miranda pode ser condenado por calúnia

    O deputado Luis Miranda, que ao lado ao seu irmão Luís Ricardo Miranda, servidor do ministério da Saúde, depôs na CPI da Pandemia fazendo acusações contra o presidente Jair Bolsonaro, poderá ser investigado pela Polícia Federal e até condenado, caso fique provado que ele cometeu o crime de “denunciação caluniosa”.

    Os irmãos Miranda viraram alvos dos holofotes da mídia e do mundo político após fazerem declarações que deram margem para o surgimento da tese de que o presidente Bolsonaro teria cometido “prevaricação”, supostamente, por não agir diante de uma denúncia de suposto superfaturamento na compra da vacina indiana Covaxin.

    Entretanto, Francisco Emerson Maximiano, presidente da empresa Precisa Medicamentos, declarou em vídeo enviado à CPI e obtido em primeira mão pelo SBT News que os Mirandas “mentiram”, e desde então outros depoimentos e fatos decorrentes ao depoimento dos irmãos passaram a colocar em dúvida a veracidade do que eles haviam dito.

    Recentemente, inclusive, o próprio Luís Ricardo chegou a admitir que não lembra mais se mostrou ou não uma nota fiscal com os dados supostamente superfaturados ao presidente Bolsonaro, em março desse ano. Todavia, o aparente recuo vem após a repercussão negativa para o governo, o que ensejou um pedido por parte do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, ao Ministério da Justiça, para a abertura de investigação contra o parlamentar.

    Na terça-feira (20), portanto, a Polícia Federal encaminhou o Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de investigação contra Miranda pela suspeita do crime de denunciação caluniosa. Se condenado, o parlamentar poderá pegar uma condenação de 2 a 8 anos de reclusão.

    [VÍDEO] Presidente da Precisa diz que irmãos Miranda mentiram na CPI: “Invenção”

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