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    Fala de Lula contra Israel pode afetar os programas do caça Gripen e KC-390 da FAB

    A fala do residente Luiz Inácio Lula da Silva contra o governo de Israel poderá impactar não apenas a sua relação com a comunidade judaica e evangélica, mas também com os acordos firmados no campo militar, segundo informações da revista especializada “Aeroin”.

    Isso, porque, de acordo com essa mídia, os dois maiores projetos da Força Aérea Brasileira, a “FAB”, são dependentes de tecnologia israelense. São eles os programas de caças de combate Gripen e do avião militar cargueiro KC-390, que já é considerado um sucesso no setor.

    “O principal ponto envolve a AEL Sistemas, que é uma subsidiária da israelense Elbit Systems e tem 25% de participação da Embraer. A AEL é responsável por fazer o grande display do caça Gripen da FAB, que é uma tela horizontal que reúne todas as informações para o piloto, desde display primário de voo até sistemas de armas”, diz a Aeroin.

    “Além disso, a AEL fabrica a suíte eletrônica do cargueiro Embraer KC-390, incluindo os Computadores de Missão, Sistemas de Autoproteção e Contramedidas SPS e DIRCM, respectivamente, o HUD (Head-Up Display) e o EVS (Enhanced Vision System)”, ressalta a mídia.

    Na prática, caso Israel resolva retaliar o Brasil, como ocorreu com a Colômbia, que não receberá mais apoio para os caças Kfir, fabricados pela Israel Aerospace Industries (IAI), após o país romper relações com o Estado judeu, a FAB também poderá ficar sem o suporte para a manutenção dos equipamento que compõem as aeronaves.

    Não apenas os caças Gripen e os cargueiros KC-390 poderão ser afetados, como também os aviônicos do C-95M Bandeirante e P-95M Bandeirulha, do avião de ataque AMX A-1M, do caça F-5M, do A-29 Super Tucano, além do helicóptero Airbus H125 Fennec. Isto é, praticamente toda a frota da FAB.

    “Outro ponto importante é que todos os veículos aéreos não tripulados do Brasil, ou VANTs, que é o termo técnico para drones militares, também são fabricados pela Elbit e pela IAI, que pode deixar o país sem essa ferramenta de inteligência tão essencial no combate moderno”, conclui a Aeroin.

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