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    Gilmar Mendes diz que Bolsonaro provocou “arrastão” que elegeu deputados aliados

    Mais um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a fazer comentários de natureza política, dessa vez, também, para criticar os defensores da PEC do voto impresso. Às críticas partiram de Gilmar Mendes, que ao falar do assunto também acabou fazendo uma associação pejorativa sobre os políticos aliados do presidente Jair Bolsonaro.

    Ao argumentar sobre a confiança nas urnas eletrônicas, Mendes citou os deputados Bia Kicis e Hélio Negão, eleitos em 2018, para querer dizer que eles não teriam chegado ao Congresso se fraudes existissem. Foi nesse contexto que ele associou a eleição dos parlamentares aliados do presidente como fruto de um “arrastão”.

    “Vocês já ouviram falar do Hélio Negão? Da Bia Kicis? Nenhum de nós tinha ouvido falar deles. Não obstante, eles vieram nesse arrastão provocado pelo presidente Bolsonaro, o que prova de que a urna eletrônica é fiel aos votos que lá foram depositados”, afirmou o ministro, com destaque nosso.

    O termo “arrastão” é normalmente utilizado para se referir a crimes coletivos, praticados por várias pessoas ao mesmo tempo. Mesmo tendo outros significados, como o de quem “arrasta” algo consigo, a palavra geralmente é empregada de forma pejorativa. No caso de Mendes, o uso do termo também pareceu ter conotação negativa.

    Em sua defesa da confiabilidade das urnas, o ministro completou em sua entrevista à rádio CBN: “Se tivesse fraude, o candidato Bolsonaro não tinha eleito tantos deputados […] O processo eletrônico foi desenvolvido porque havia fraude no sistema manual de votação”.

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