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    URGENTE: Defesa emite nova nota ‘bomba’ cobrando esclarecimentos do TSE

    O Ministério da Defesa acabou de publicar uma nota, onde afirma que “não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas”, diferentemente do que a maioria dos veículos de imprensa deu a entender ao noticiar o relatório da pasta divulgado na noite de ontem (9).

    O próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme noticiado pela Tribuna de Brasília, havia dito, em nota, que “assim como todas as demais entidades fiscalizadoras”, a Defesa “não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022.”

    A nova nota da Defesa publicada na manhã desta quinta-feira, no entanto, explica que o relatório, de fato, não apontou fraudes, mas que também não excluiu tal possibilidade. Além disso, a pasta também reiterou o pedido de esclarecimentos ao TSE em relação aos apontamentos feitos em seu relatório. Leia a íntegra da nota, abaixo:

    “Brasília (DF), 10/11/2022 – Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório enviado, ontem (9.11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Ademais, o relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos. Entre eles:

    – houve possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte;

    – os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação; e

    – houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação.

    Em consequência dessas constatações e de outros óbices elencados no relatório, não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento.

    Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras.

    Por fim, o Ministério da Defesa reafirma o compromisso permanente da Pasta e das Forças Armadas com o Povo brasileiro, a democracia, a liberdade, a defesa da Pátria e a garantia dos Poderes Constitucionais, da lei e da ordem.”

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