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    “Tentaram quebrar o país, agora querem sambar em cima de 600 mil mortos?”

    A presidente do Partido Trabalhista Brasileiro do Paraná (PTB-PR), Marisa Lobo, usou as suas redes sociais para criticar a intenção de alguns governadores e prefeitos de permitir a realização de festas de carnaval em seus respectivos locais, a exemplo da cidade do Rio de Janeiro, que tem Eduardo Paes (PSD-RJ) como prefeito.

    “Se houver um novo surto de covid após as festas de Carnaval liberadas por governadores e prefeitos, a culpa será de Bolsonaro?”, questionou a psicóloga, conhecida no país por sua militância conservadora em defesa de pautas como a família tradicional e contra a chamada “ideologia de gênero”.

    “A oposição deve achar que somos idiotas para não ver a possível narrativa pós-Carnaval. Tentaram quebrar o país, não conseguiram, agora querem sambar em cima de 600 mil mortos?”, disparou Marisa. Conforme já noticiado pela Tribuna de Brasília, o Rio de Janeiro, estado mundialmente conhecido pelos desfiles das escolas de samba, anunciou que realizará o evento em 2022.

    “Não vamos ficar viúvas da pandemia, querendo que se tenha pandemia o resto da vida. A ciência avançou, venceu, e permitiu que se abra. Então vamos abrir, graças a Deus”, disse Eduardo Paes recentemente, segundo o Poder360.

    Na cidade carioca, o clima de Carnaval já parece ter tomado conta de parte da população. No sábado (13), por exemplo, o próprio Eduardo Paes participou da festa que comemorou a retomada das atividades na quadra da escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Sem máscara ao lado de outras pessoas, ele sambou e festejou o retorno das atividades.

    A decisão pela realização ou não do Carnaval 2022 não é unânime no Brasil. Em São Paulo, por exemplo, os secretários e gestores de Cultura dos Municípios que compõem o Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ), além dos Municípios de Itatiba, Valinhos e Vinhedo, decidiram pela não realização do evento.

    Prefeito Eduardo Paes
    Prefeito Eduardo Paes participou de evento realizado na quadra da Mangueira, no último sábado, 13. Foto: redes sociais

    Autoridades públicas alegam, que com o avanço da campanha de vacinação, até o Carnaval grande parte da população, senão toda ela, estará vacinada contra o novo coronavírus.

    Contudo, críticos de quem defende a realização do evento apontam o risco de surgirem novas variantes com a chegada de turistas de outros países, de modo que, ao menos nesse ano, seria mais prudente o cancelamento das festividades, inclusive em respeito aos mortos da pandemia.

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