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    Presidente da CNBB condena aborto em menina de 10 anos: “Dois crimes hediondos”

    O aborto realizado em uma menina de 10 anos, vítima de abuso sexual no Espírito Santo, dividiu opiniões e causou comoção no país. Isso, porque, parte da população condenou a morte do bebê/feto em seu ventre, especialmente devido ao estágio avançado da gestação, com mais de 22 semanas.

    O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte, foi um dos que se manifestaram em defesa da menina vítima do abuso, mas também da vida gerada em seu útero.

    “Lamentável presenciar aqueles que representam a Lei e o Estado com a missão de defender a vida, decidirem pela morte de uma criança de apenas cinco meses, cuja mãe é uma menina de dez anos. Dois crimes hediondos”, escreveu dom Walmor em sua página no Facebook.

    “A violência sexual é terrível, mas a violência do aborto não se explica, diante de todos os recursos existentes e colocados à disposição para garantir a vida das duas crianças”, destacou.

    Para grupos conservadores, a menina poderia ter aguardado mais algumas semanas, onde poderia realizar uma cirurgia cesárea do bebê, que apesar de nascer prematuro, teria a chance de viver e poderia ser colocado para adoção.

    O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom Ricardo Hoepers, também reforçou a declaração de Walmor. “Tínhamos condições de manter as duas vidas. Essa é a posição da Igreja”, disse ele, segundo o Jornal de Brasília.

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