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    Perguntas do Exército sobre as urnas tem “certo grau de complexidade”, diz TSE

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se pronunciou, após as declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro em sua última live semanal, acerca dos questionamentos feitos pelas Forças Armadas sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro. Segundo a Corte, não há vulnerabilidades nas urnas eletrônicas identificadas pelos militares.

    “São dezenas de perguntas de natureza técnica, com certo grau de complexidade. Tudo está sendo respondido, como foi devidamente comunicado ao referido representante”, diz uma nota de esclarecimento do TSE publicada nesta sexta-feira, 11.

    O Tribunal explicou que a demora das respostas aos questionamentos dos militares, se deve ao fato dos técnicos do Tribunal terem entrado de férias quando o envio das perguntas foi feito.

    “O pedido do representante das Forças Armadas na Comissão de Transparência Eleitoral foi protocolado próximo do recesso, quando os profissionais das áreas técnicas fazem uma pausa. Após este período, o conteúdo começou a ser elaborado e será encaminhado nos próximos dias”, diz a nota.

    Por fim, o documento nega que os questionamentos dos militares sejam sobre vulnerabilidades, o que contraria a fala de Jair Bolsonaro. Em sua live de ontem, o presidente disse que as Forças Armadas identificaram “dezenas de vulnerabilidades”.

    “Nosso pessoal do Exército, da guerra cibernética, buscou o TSE e começou a levantar possíveis vulnerabilidades. Foram levantadas várias, dezenas de vulnerabilidades. Foi oficiado o TSE para que pudesse responder às Forças Armadas. Passou o prazo e ficou um silêncio. O prazo de 30 dias se esgotou no dia de hoje”, disse o presidente na ocasião.

    O TSE, por sua vez, nega a existência de fragilidades no sistema eleitoral. “Cabe destacar que são apenas pedidos de informações, para compreender o funcionamento do sistema eletrônico de votação, sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades”, diz a nota.

    “As declarações que têm sido veiculadas não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido”, conclui o texto.

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