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    “Não querem mais me prender, querem que eu seja executado”, alerta Bolsonaro

    O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro se queixou do que, em sua opinião, foi a fragilização da sua segurança após deixar o comando do Palácio do Planalto. Falando aos apoiadores, ele citou como exemplo o atentado sofrido pelo presidenciável Donald Trump, nos Estados Unidos, no último dia 13.

    “No meu caso, quando voltei para o Brasil, pela Presidência, tinha direito a dois carros. Lula pessoalmente me tirou os dois carros blindados. Tenho direito a oito funcionários. Os quatro que trabalhavam na minha segurança, por medidas cautelares, me tiraram os quatro que trabalhavam na minha segurança”, desabafou o ex-presidente.

    Na prática, Bolsonaro deu a entender que seus adversários teriam a intenção de facilitar a realização de um novo atentado contra a sua vida, semelhante ao que ocorreu em 2018, em Juiz de Fora, quando foi esfaqueado por Adélio Bispo de Oliveira.

    “Eles querem facilitar”, disse ele. “Eles não querem mais me prender, querem que eu seja executado. Não posso pensar outra coisa. Mas tem uma coisa, o que acontece nos EUA nos últimos anos, como um espelho, vem acontecendo no Brasil. Eu acredito na eleição de Donald Trump em novembro”, completou Bolsonaro.

    Ciente de que a sua declaração poderia parecer uma acusação contra Lula, ou mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro buscou esclarecer a sua fala. “Eu estava me referindo ao sistema como um todo”, disse o ex-presidente.

    “O sistema é uma coisa mais ampla. Sou um cara que importuna o sistema, querendo ou não. Não defendo prisão de Alexandre de Moraes. Nem toco no assunto. Você não vê a palavra ‘Supremo’ na minha boca em nenhuma dessas minhas andanças. Não bato em [Rodrigo] Pacheco, [Arthur] Lira, no STF. Só bato no Lula. (…) Lula está f****** a gente”, declarou.

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