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    Malafaia detona Alcolumbre após aprovação de Mendonça: “Chupa essa manga”

    O pastor Silas Malafaia, ferrenho defensor da indicação do pastor André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal, usou suas redes sociais para debochar do senador Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, o qual foi o responsável pela marcação da sabatina necessária para oficializar o nome do indicado.

    “CHUPA ESSA MANGA ALCOLUMBRE! Blefou o tempo todo. Fez campanha acirrada. Pode mandar seus miquinhos amestrados, inescrupulosos, me atacarem. Não sou candidato a nada! Kkk. Você? Aguarde a resposta do povo cristão do Amapá nas próximas eleições. SE FERROU!”, disparou o líder religioso.

    Como já amplamente noticiado na imprensa, Mendonça foi indicado por Bolsonaro para uma vaga no STF, deixada após a aposentadoria do ministro Marco Aurélio de Mello. No entanto, Alcolumbre foi acusado de “travar” a marcação da sabatina por ser contrário à indicação do ex-ministro, o que terminou durando mais de quatro meses.

    “Ninguém sofreu tanto para passar por uma sabatina como ele passou. A pressão era política. Davi Alcolumbre trabalhou até o último segundo para tirar votos de Mendonça. Mas ano que vem é ano de urnas!”, acrescentou Malafaia.

    Em outra ocasião, o líder religioso também comentou algumas posições de Mendonça durante a sabatina. O ex-ministro chegou a dizer que, como ministro do STF, terá a obrigação de defender a união civil entre pessoas do mesmo sexo, apesar de ser pessoalmente contrário por causa da sua fé.

    “O casamento civil, eu tenho minha concepção de fé específica. Agora, como magistrado da Suprema Corte, eu tenho que me pautar pela Constituição”, afirmou o agora novo ministro do STF.

    Para Malafaia, Mendonça deu uma “cama de gato” nos senadores, a fim de não dizer exatamente qual será a sua postura sobre esse e outros temas polêmicos, visando garantir a sua aprovação sem maiores resistências.

    “Ele deu uma cama de gato”, disse Malafaia. “Ele sabia que sofreria pressão. Foi uma saída espetacular, porque a Constituição só prevê casamento de homem com mulher, [no] artigo 226, parágrafo terceiro”.

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