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    A educação virou “máquina de lavar cérebros criada pela esquerda”, diz jornalista

    A edição do Enem este ano se transformou, mais uma vez, em um cenário de críticas ao sistema educacional brasileiro, com muitos apontando a “doutrinação ideológica” como um problema presente no país há muitos anos.

    O jornalista Mário Sabino, colunista do Metrópoles, fez uma publicação endossando essa visão, colocando a esquerda política no centro do problema. “Assisti, aliás, a uma defesa curiosa da prova do Enem”, iniciou o comunicador.

    “O sujeito disse na TV que ninguém queria doutrinar, apenas verificar a capacidade do estudante de interpretar os textos escolhidos, sem que isso implicasse a necessidade de concordância ou não com o ponto de vista do autor. Perguntinha: por que, então, o professorado independente e imparcial que elaborou a prova não incluiu textos de autores que defendem o agronegócio?”, questionou Sabino.

    A doutrinação ideológica, tão falada pelos críticos, se caracteriza pela ação de professores que, supostamente, tem por objetivo induzir suas próprias visões de mundo aos alunos. Neste caso, questões relacionadas à moralidade, política, ciência e religião seriam as mais abordadas.

    Com base nisso, Sabino crava: “A educação brasileira é uma máquina de lavar cérebros criada e mantida pela esquerda. É o seu meio de produção e reprodução. Ninguém jamais a tomará dela, esqueça. O dado positivo é que, como toda máquina brasileira, a coisa funciona mal.”

    Em sua crítica, o comunicador dispara até contra a classe jornalística, em sua opinião, cada vez menos importante, dando a entender que o ativismo ideológico também teria tomado conta desse meio, algo que a pluralidade dos meios de comunicação, através da internet, vem ajudando a expor de forma cada vez mais clara.

    “A maioria dos estudantes consegue sair incólume do processo e a pequena parte que tem o cérebro lavado pela ideologia vira professor, o que garante apenas a sobrevivência da máquina defeituosa, ou jornalista, uma profissão às voltas com a sua crescente desimportância”, diz Sabino.

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