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    Lula pretende obrigar a devolução de armas e o recadastramento de clubes de tiro

    Eleito para o Senado Federal pelo Maranhão e cotado para assumir o Ministério da Justiça no governo Lula, o governador Flávio Dino (PSB-MA) tratou de adiantar que a gestão petista pretende fazer com que compradores de armas de “grosso calibre” devolvam os seus equipamentos.

    Além disso, Dino também informou que a intenção é revogar os decretos de armas assinados pelo atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), que facilitam a compra de armamento no Brasil por parte dos cidadãos.

    “Existe direito adquirido a faroeste? Não. Existe direito adquirido a andar com fuzil, metralhadora? Não. Imaginemos a questão de um medicamento que hoje é permitido e amanhã passa a ser proibido. Alguém terá direito adquirido a continuar a tomar o medicamento? Não”, disse ele.

    “E o que está em circulação, provavelmente, haverá uma modulação, no sentido de que aquilo que for de grosso calibre, por exemplo, deve ser devolvido”, completou Dino. Quanto aos clubes de tiro, o senador eleito disse que não haverá “fechamento generalizado”, mas deu a entender que uma revisão sobre a legalidade do funcionamento desses estabelecimentos poderá ser feita, o que implica em recadastramento, segundo o Estado de Minas.

    “Vai haver fechamento generalizado de clubes de tiro? Seguramente, não. Mas não pode ser algo descontrolado, não pode ser liberou geral, porque todos os dias os senhores [jornalistas] noticiam tiros em lares, em vizinhança, em bares e restaurantes de pessoas e cuja observação estão lá nas matérias dos senhores, possuía registro de CAC”, disse ele.

    “Então mostra que esse conceito realmente fracassou e aquilo que fracassou deve ser revisto”, acrescentou o senador eleito que integra a equipe de transição governamental de Luiz Inácio Lula da Silva.

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