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    Exército rebate decisão que vetou a compra de blindados: ‘O contrato será assinado’

    O Exército Brasileiro emitiu um comunicado (Informex) rebatendo uma decisão tomada pelo TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), que no dia 5 suspendeu a compra de 98 blindados modelo Centauro 2, da fabricante italiana Iveco.

    No documento assinado pelo chefe do centro de comunicação social da Força Terrestre, o comando diz que, ao invés do “propalado equivocadamente por alguns setores”, o processo de compra dos blindados já vem ocorrendo há anos, diferentemente do que deram a entender alguns veículos de comunicação.

    O Exército disse que no atual momento, o plano de aquisição é de apenas dois blindados, como protótipos, e que os demais veículos serão adquiridos ao longo de 15 anos, conforme o orçamento militar, e que o custo final será de R$ 3,3 bilhões e não os quase R$ 5 bilhões divulgados na imprensa.

    O comando também informou que a compra do Centauro 2 é necessária, pois visa atualizar boa parte da frota de blindados hoje composta pelos veículos EE9 (Cascavel), que já estão em uso há quarenta anos, sob “exaustiva utilização”, segundo o comunicado.

    No total, o Exército possui atualmente cerca de 2 mil blindados em sua defesa. Ao todo, as Forças Armadas do Brasil são consideradas a 10ª maior potência militar do planeta, ficando atrás apenas dos Estados Unidos em todo continente americano, segundo o ranking anual da Global Fire Power.

    O blindado Centauro 2 é um caça-tanque 8×8 considerado o melhor do mundo em sua categoria, sendo vital para a defesa de um país continental como o Brasil, segundo analistas. Mas, para o juiz que decidiu pela suspensão da sua compra, o país não precisaria adquirir os veículos nesse momento.

    “Ao que consta a todos, a única guerra que se está a enfrentar nesse momento é a travada contra a covid-19, que permanece e recrudesce no atual momento – e isso também é fato público e notório -, a exigir mais investimentos em lugar de cortes, exatamente na área da saúde”, diz a decisão. Para conferir a íntegra da resposta do Exército, clique aqui.

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