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    Eduardo ironiza Moro: “Colocou sua biografia acima daquele que lhe estendeu a mão”

    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o “03” do presidente da República, fez várias críticas ao ex-ministro Sérgio Moro, após o anúncio da sua filiação ao Podemos, partido do senador Álvaro Dias, o qual teve o codinome ‘Alicate’ lhe atribuído na lista do suposto esquema de corrupção da Odebrecht.

    “Pois é, meu compromisso não é com o erro, por isso digo que os tempos mudam e eu estava errado”, afirmou Eduardo ao justificar suas críticas ao ex-ministro, sugerindo que o mesmo havia lhe enganado no que diz respeito aos interesses de ter entrado no governo a convite de Bolsonaro, em 2018.

    Eduardo, então, lembrou da “Vaja Jato” em 2019, termo usado para se referir ao vazamento de mensagens entre os integrantes da Lava Jato, obtidas ilegalmente por hackers que repassaram essas informações ao site The Intercept Brasil.

    O deputado destacou que na época Bolsonaro saiu em defesa de Moro e seu trabalho na Lava Jato, mostrando apoio ao então ministro durante uma partida de futebol no estádio Mané Garrincha, em Brasília, durante uma partida do Flamengo, três dias após o surgimento da Vaza Jato. Na ocasião, Moro foi ovacionado ao lado do presidente.

    “Este quem colocou sua biografia acima daquele que lhe estendeu a mão durante seu momento de crise na Vaza Jato, que agora se apresenta para 2022, cujo padrinho, vulgo ‘Alicate’, sempre passou ileso por sua mão”, disparou Eduardo.

    Em outro momento na sua linha de publicações feita pelo Twitter, o filho 03 do presidente citou uma declaração de Bolsonaro durante o seu depoimento à Polícia Federal na última quarta-feira. Segundo o chefe do Planalto, o ex-ministro teria lhe chantageado para aceitar a decisão de trocar o diretor-geral da PF. Moro, por sua vez, já negou essa informação.

    “Presidente Bolsonaro declarou sob juramento à PF em seu depoimento que Moro havia condicionado a escolha do Delegado Ramagem à PF somente se ele, Moro, fosse indicado ao STF. Certeza que não está à venda Moro?”, ironizou Eduardo.

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