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    “Deixaram crianças sem aulas, pessoas sem empregos, agora querem liberar o carnaval?”

    O ministro das Comunicações, Fábio Faria, é mais um representando do governo federal que se posiciona contra a realização do Carnaval 2022. Para ele, seria incoerente autorizar um evento dessa natureza, após o Brasil ter passado um longo período estringindo outras atividades, como aulas e até o funcionamento de comércios.

    “Deixaram as crianças sem aulas, as pessoas sem empregos e agora querem liberar o carnaval no Brasil? Mesmo depois da Cepa Sul-Africana. Palhaçada isso né!”, criticou o ministro em sua rede social.

    Faria também lembrou que o mundo vive um momento de apreensão com o surgimento de uma nova variante do novo coronavírus. Ele deu a entender que se houver uma nova onda de contaminações no Brasil pós-carnaval, a culpa não será do presidente Jair Bolsonaro, que também já se posicionou contra o evento no próximo ano.

    “Depois não venham acusar o presidente, assim como fizeram depois do carnaval do ano passado”, destacou o ministro. Na última sexta-feira (26), quem também fez um comparativo semelhante a Faria foi o ministro do Turismo, Gilson Machado. No seu caso, ele lembrou o fechamento das igrejas durante a pandemia.

    “O Carnaval está nas mãos do governador e do prefeito, o STF tirou isso daí do presidente Bolsonaro. Agora, eu pergunto a você, é justo o governador fechar igreja e querer liberar Carnaval? Então, está com o governador”, afirmou Machado.

    Diversos municípios do Brasil já decidiram não realizar o Carnaval 2022. Todavia, dois dos quatro maiores palcos do evento, que são Rio de Janeiro e São Paulo, ainda continuam mantendo a decisão de fazer o evento. Os outros dois, Pernambuco e Bahia, estão avaliando a viabilidade ou não, apesar de já haver programações para isso.

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