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    Moro vazou conversa privada com deputada por quem foi padrinho de casamento

    A relação entre a deputada federal Carla Zambelli e o agora ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, parece ter se deteriorado em questão de dias, após a divulgação por parte do ex-juiz de mensagens privadas entre ele e a parlamentar.

    Moro fez a divulgação da conversa que teve com Zambelli na rede Globo, sugerindo que o conteúdo do material seria uma “prova” de que não utilizou o seu cargo de ministro como “moeda de troca” para alcançar o posto de ministro do Supremo Tribunal Federal.

    Zambelli, por sua vez, criticou o vazamento de mensagens privadas feito pelo ex-ministro ao Jornal Nacional, transmitido na noite da última sexta-feira, 24.

    “Vazar pro Jornal Nacional como se fosse algo ilícito, como se eu tivesse feito uma coisa ilícita. Achei extremamente maligno. Não gostei do que ele fez”, declarou a parlamentar em rede social.

    Aparentemente, o maior problema relacionado ao conteúdo do material está no fato de que ele não “prova” nada em relação ao presidente Jair Bolsonaro, como fez parecer a rede Globo, uma vez que o conteúdo da conversa foi entre Moro e Zambelli, que não possui nenhum cargo no governo, muito menos qualquer poder de decisão acerca do STF.

    “Eu não sou ninguém para prometer uma vaga no STF. O que eu quis dizer é que poderia ajudar. Tentar falar com Bolsonaro”, continuou Zambelli, demonstrando profunda insatisfação com a decisão de Moro em divulgar o conteúdo da conversa.

    Padrinho de casamento

    A relação entre Zambelli e Moro foi mais afetada porque o ex-ministro foi convidado para ser padrinho de casamento da deputada com o diretor da Força Nacional de Segurança, coronel Antônio Aginaldo de Oliveira.

    E Moro aceitou o convite, tanto que participou da cerimônia de casamento em 14 de fevereiro desse ano, como revelam imagens abaixo.

    Aliados enxergam um ato de deslealdade do ministro ao expor a imagem da deputada de forma aparentemente desnecessária, mas apenas para tentar se defender das acusações do presidente Bolsonaro.

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