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    Vídeo: presidente da OAB-SP critica ‘representatividade evangélica’ no STF

    A nova presidente da Ordem dos Advogados do estado de São Paulo (OAB-SP), Patricia Vanzolini, concedeu uma entrevista para o portal UOL esta semana, onde fez algumas ressalvas sobre a oficialização de André Mendonça como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Para Vanzolini, o fato do ex-ministro da Justiça ter tido como um dos critérios para a sua indicação pelo presidente da República, a sua fé cristã, constitui um fator de preocupação, uma vez que o Supremo não seria, no seu ponto de vista, um lugar para representatividade religiosa.

    “A gente deve dar sempre o benefício da dúvida, um crédito para o ministro que está entrando, para ver quais vão ser as decisões dele, qual o impacto disso, de ele ser ‘terrivelmente evangélico’ na sua vida pessoal, nas decisões que ele vai proferir no Supremo. Prefiro ter uma visão, a princípio otimista”, destacou a advogada.

    Vanzolini argumentou que representatividade social é algo compatível com o poder Legislativo, explicando que não deve fazer diferença a presença de ministros “evangélicos, católicos, umbandistas” na mais alta corte do país, uma vez que, em tese, o dever dos mesmos é seguir estritamente o que diz a Constituição Federal.

    Eleita para a OAB-SP, Vanzolini é vista com ressalvas por parte dos advogados mais conservadores, visto que a mesma possui posições liberais do ponto de vista moral, como em relação ao abordo, por exemplo.

    “Sou a favor de uma discussão mais ampla na sociedade [sobre o aborto]”, disse ela numa entrevista para a Universa. “A mera mudança na lei à força, sem mudar a concepção da sociedade, não sei se é a solução. Mas precisamos parar de ter medo de discutir sobre aborto. Deveríamos sentar à mesa e falar sobre isso”, concluiu. Assista abaixo:

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