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    Para voltar a funcionar, Telegram terá que excluir post de Bolsonaro, exige STF

    Para reverter a suspensão “completa e integral” de seu funcionamento no Brasil, o Telegram vai ter que fazer um verdadeiro malabarismo de medidas para conseguir atender às exigências do Supremo Tribunal Federal. Entre elas está a exclusão de um post do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.

    Se trata de uma publicação onde Bolsonaro cita o polêmico inquérito da Polícia Federal sobre um ataque hacker aos sistemas internos do Tribunal Superior Eleitoral no ano de 2018. Em seu post, o perfil oficial do presidente afirma que “o sistema eleitoral brasileiro foi invadido”.

    Além disso, o Telegram terá que fornecer dados pessoais dos perfis associados ao jornalista Allan dos Santos, bem como pagar as multas em decorrência do não cumprimento do bloqueio desses perfis e do fornecimento das informações pessoais. Veja abaixo a lista de condições, segundo o Terra:

    01 – Identificar quem criou os três perfis no Telegram ligados a Allan dos Santos, além da data em que isso aconteceu;

    02 – Suspender a monetização desses canais, incluindo os serviços usados para doações;

    03 – Informar imediatamente à Justiça se Allan dos Santos criar outras contas ou perfis no Telegram;

    04 – Realizar o bloqueio imediato de eventuais novas contas de Allan;

    05 – Impedir que Allan crie perfis alternativos, com controle feito através de checagem ou por palavras-chave;

    06 – Retirar do ar uma mensagem em canal verificado de Jair Bolsonaro alegando que “o sistema eleitoral brasileiro foi invadido”;

    07 – Bloquear o canal de um jornalista, que se descreve como “comentarista politicamente incorreto”, fornecendo os dados cadastrais e preservando o conteúdo;

    08 – Detalhar as ações do Telegram para combater desinformação na plataforma;

    09 – Detalhar o ganho financeiro dos três canais em relatórios a serem apresentados em 20 dias.

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