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    “O que está acontecendo com meu pai é tortura”, diz filha de Roberto Jefferson

    A filha do ex-deputado Roberto Jefferson, Cristhiane Brasil, assim como Roberto J. Filho, também filho do ex-parlamentar, voltaram a cobrar providências por parte do Congresso Nacional acerca da prisão em que se encontra o ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), afastado do cargo após ter a sua detenção autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Preso desde o dia 13 de agosto de 2021, Roberto Jefferson está sendo investigado no âmbito do inquérito das supostas “milícias virtuais”, contudo, sem ter sido acusado formalmente por crimes tipificados no Código Penal Brasileiro, segundo os seus aliados.

    Em resposta a uma publicação feita pelo perfil oficial do Senado Federal no dia 04 de janeiro, Cristhiane Brasil disse que o seu pai estaria numa condição de “tortura”. O post do Senado cita o Artigo 5° da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário.

    O Artigo diz que “ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.”. A ex-deputada, por sua vez, rebateu: “O que está acontecendo com meu pai é tortura. Simples assim. Na cara dura de todo o Brasil!”.

    Em resposta, Roberto J. Filho também reagiu à publicação do Senado: “Façam alguma coisa… meu pai está preso sem ao menos ter cometido algum crime. Não existe crime previsto na Lei. Existe apenas a censura, tortura!! Prisão Política. E vocês do Senado calados. Hipocrisia.”

    A prisão de Bob Jeff, como também é chamado o ex-deputado pivô das denúncias envolvendo o escândalo do “Mensalão”, ocorreu após ele aparecer em vídeos fazendo críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal, chegando a proferir ofensas e a incitar atos violentos contra os magistrados.

    Críticos da prisão do ex-deputado, contudo, argumentam que mesmo tendo cometido excessos em suas manifestações, a ordem de prisão não poderia ter sido expedida sem a apresentação de uma acusação formal por parte do Ministério Público, bem como a apresentação de uma defesa prévia perante a julgamento, o que não ocorreu.

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