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    Haddad será convocado a dar explicações, após sugerir boicote comercial em Davos

    Ministro da Economia no governo Lula, Fernando Haddad protagonizou um episódio considerado grave e vexatório durante a sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Na ocasião, ele sugeriu boicote comercial a empresas pertencentes a adversários políticos.

    Para o deputado federal Filipe Barros, o ministro “incentiva um boicote internacional aos produtos brasileiros. Quer atingir, principalmente, o agro brasileiro. O ministro que reconhece não ter estudado economia envergonha o Brasil.”

    Durante uma entrevista, Haddad admitiu que antes de consumir determinados serviços ou adquirir produtos, verifica se a empresa fornecedora pertence a alguém que apoiaria atos supostamente extremistas.

    “No Brasil, em função do engajamento de algumas empresas com o governo extremista que foi derrotado, muita gente deixou de consumir os produtos dessas empresas no Brasil”, declarou Haddad.

    “Eu mesmo sou um que não consumo sem prestar atenção em qual produto estou adquirindo. Não compro nem um palito de fósforo de uma empresa que não tenha compromisso com as minhas questões”, acrescentou.

    Críticos do ministro interpretaram a sua fala como um incentivo à boicote comercial contra empresários da direita/conservadores, algo visto como grave em se tratando de um ministro da Economia, cujo objetivo, entre outros, é incentivar e apoiar o comércio nacional.

    “Assim, junto com outros deputados que defendem o Brasil, ingressaremos: 1. representação na com. de ética da presidência; 2. denúncia na PGR: possível crime contra a economia; 3. convocação para explicações na Câmara dos Deputados sobre o ataque aos produtos brasileiros”, anunciou Barros.

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