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    Em conversa, Cid revelou que Bolsonaro não confiava no Alto Comando Exército

    A delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudente de ordens do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, continua repercutindo em Brasília e trazendo à tona questões que reforçam algumas críticas feitas pelos bolsonaristas no tocante à atuação das Forças Armadas.

    Agora, segundo informações da CNN Brasil, integrantes das Forças Armadas informaram que a Polícia Federal identificou um trecho de conversa de Cid, aparentemente pelo celular, onde ele teria revelado que Bolsonaro não confiava no Alto Comando do Exército.

    “A PF identificou uma conversa de Mauro Cid na qual ele dizia que Bolsonaro não confiava no Alto Comando Exército”, diz a reportagem, em referência ao que militares teriam repassado ao jornal.

    A informação, se for verdadeiro, poderá alimentar a teoria bolsonarista de que alguns militares graduados, precisamente generais do Alto Comando, seriam “melancias” – esse termo é utilizado pejorativamente como referência aos militares simpatizantes da esquerda.

    De acordo com a CNN Brasil, o Alto Comando chegou a debater por algumas vezes a possibilidade de Bolsonaro acionar o Artigo 142 da Constituição Federal, mas que o entendimento – supostamente – da maioria seria o de não aplicabilidade no caso do não reconhecimento do resultado das eleições 2022.

    Apoiadores de Bolsonaro costumam associar um vídeo do ex-presidente, que viralizou nas redes sociais, onde ele aparece chorando, cumprimentando militares, após uma cerimônia solene, ao fato de que, naquela ocasião, o então presidente já tinha certeza de que não poderia contar com o apoio das Forças Armadas para não reconhecer a sua derrota eleitoral.

    Essa associação, porém, não passa de especulação, mas sem dúvida ganhará força agora, caso a informação repassada por Mauro Cid se confirme verdadeira.

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