Mais

    Após denúncia de rachadinha, Alcolumbre diz que não aceitará ser “ameaçado”

    O senador Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, se manifestou sobre as denúncias publicadas pela revista Veja nesta sexta-feira, já noticiadas também na Tribuna de Brasília, sobre o suposto esquema de “rachadinha” envolvendo cerca de R$ 2 milhões de reais ao longo de anos, através de ex-assessoras.

    Segundo o parlamentar, ele estaria sendo vítima de uma intensa campanha de difamação que teria como objetivo lhe “ameaçar”, “intimidar” e também pressionar. O senador não citou nomes, mas deu a entender que outras pessoas motivadas por interesses políticos estariam tentando lhe chantagear.

    “Venho sofrendo uma campanha difamatória sem precedentes. Há algumas semanas soltei nota à imprensa informando que não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado. Pois bem, além de repetir firmemente o mesmo posicionamento”, afirmou Alcolumbre em resposta às denúncias.

    Na sequência, o senador insinuou que estaria sendo ameaçado por estranhos. “Acrescento que tenho recebido todo tipo de ‘aviso’, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim”, completou.

    A denúncia contra Alcolumbre

    Segundo a revista Veja, seis ex-assessoras do senador teriam revelado que ele as teria contratado com o objetivo de obter parte dos recursos usados para o pagamento dos salários, esquema conhecido como “rachadinha”.

    “As seis tinham vencimentos que variavam de 4 000 a 14 000 reais por mês, mas não recebiam esse dinheiro de forma integral”, informou a revista, que também divulgou os nomes das assessoras e declarações contra o senador.

    “Bastava às candidatas emprestar o nome, o CPF, a carteira de trabalho e atender a uma exigência: manter tudo sob o mais absoluto sigilo. A diarista Marina Ramos Brito conta que ouviu essa proposta indecorosa da boca do próprio Davi Alcolumbre”, ressalta a matéria.

    Alcolumbre tem sido alvo de críticas por parte do governo e seus aliados, por ainda não ter marcado a sabatina do ex-ministro André Mendonça, o qual foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) há três meses.

    Leia também:

    Posts da semana

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui

    close