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    URGENTE: Davi Alcolumbre embolsou R$ 2 milhões em esquema de rachadinha, diz revista

    O senador Davi Alcolumbre acaba de se tornar alvo de uma grave denúncia envolvendo o seu nome. Se trata do suposto recebimento de parte do salário de seis assessoras do seu gabinete ao longo de cinco anos, esquema esse conhecido na política como “rachadinha”. Ao todo, o parlamentar teria embolsado cerca de R$ 2 milhões de reais.

    A denúncia foi apresentada com exclusividade pela revista Veja. Segundo o editorial, “Marina, Lilian, Erica, Larissa, Jessyca e Adriana são moradoras da periferia do Distrito Federal, pobres, desempregadas e personagens de uma ignóbil trapaça. As seis foram contratadas como assessoras” de Alcolumbre, “mas nunca trabalharam”.

    “As seis tinham vencimentos que variavam de 4 000 a 14 000 reais por mês, mas não recebiam esse dinheiro de forma integral. As seis revelam uma história que, na melhor das hipóteses, vai constranger o Congresso Nacional como um todo e o parlamentar amapaense em particular”, diz a revista.

    Ainda segundo a Veja, Alcolumbre “empregou em seu gabinete mulheres, cuja única função era servir como instrumento de um conhecido mecanismo de desvio de recursos públicos.” Atualmente o senador preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, onde entre as competências está a de avaliar indicados para o Supremo Tribunal Federal (STF).

    Por causa disso, Alcolumbre tem sido alvo de críticas intensas por parte do governo, aliados e até de parte da oposição, uma vez que está há mais de três meses travando a sabatina de avaliação do ex-ministro André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga do ex-ministro Marco Aurélio de Mello.

    A denúncia agora da Veja surge como uma bomba no colo do senador, uma vez que ele poderá se tornar alvo de investigação. A reportagem da Veja é contundente, pois traz os depoimentos das supostas assessoras que estariam, agora, denunciando o senador.

    “O senador me disse assim: ‘Eu te ajudo e você me ajuda’. Estava desempregada. Meu salário era mais de 14 000, mas topei receber apenas 1 350 reais. A única orientação era para que eu não dissesse para ninguém que tinha sido contratada no Senado”, afirmou Marina Ramos Brito dos Santos, 33 anos, que é diarista.

    O esquema começou em janeiro de 2016 e funcionou até março deste ano. Sabe-se que cada senador tem direito a uma verba de 280 000 reais por mês para contratar auxiliares. Há pouca ou quase nenhuma fiscalização sobre o uso desse dinheiro. Essas mulheres que agora admitem a prática foram empregadas como assessoras parlamentares, mas nenhuma delas tinha curso superior nem qualquer tipo de experiência legislativa.

    Ainda segundo a Veja, “bastava às candidatas emprestar o nome, o CPF, a carteira de trabalho e atender a uma exigência: manter tudo sob o mais absoluto sigilo. A diarista Marina Ramos Brito conta que ouviu essa proposta indecorosa da boca do próprio Davi Alcolumbre.”

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