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    Candidata em Curitiba diz que “terror midiático” na pandemia prejudicou a população

    Ao longo da pandemia do novo coronavírus, várias preocupações surgiram no meio profissional, mas a maioria delas não se deu conta dos aspectos emocionais atrelados ao isolamento social, o chamado “lockdown”.

    A psicóloga e escritora Marisa Lobo foi uma das primeiras figuras públicas a fazer alertas neste sentido, afirmando que “os números de depressão e suicídio tendem a aumentar com o isolamento social e o pânico gerados pelas mídias em relação ao coronavírus”.

    Durante uma entrevista para o portal Bem Paraná, onde falou sobre a sua candidatura à Prefeitura de Curitiba, a especialista voltou a criticar o que para ela foi um “lockdown burro” que prejudicou a saúde mental da população.

    “Simplesmente fiquem em casa. E a doença chegou na casa”, afirmou Marisa, lembrando das orientações dadas à população durante a pandemia. “‘Não vá para os parques’. Outro erro gravíssimo. Sou psicóloga, quando o paciente está com stress, depressão, a gente recomenda passear no parque, curtir a natureza. E o lockdown simplesmente fechou tudo. Foi um lockdown burro”, destacou.

    “A pessoa não pode andar na rua, não podia ir nos parques. Sendo que se sabe que o vírus não é um vírus que você fala e ele fica voando pelo espaço. É um vírus pesado que não atinge em um espirro mais de dois metros, por isso o distanciamento social. Adotar o uso de máscara, distanciamento e álcool gel seria suficiente”, defendeu.

    Para a psicóloga, a população foi posta sob “jugo” e “opressão”. Ela argumentou que medidas de prevenção seriam suficientes para conter a pandemia, tais como o distanciamento social, o uso de álcool em gel e a ocupação restrita a 30% dos espaços comerciais e outros.

    Marisa também criticou o “terror midiático”, bem como a suposta falta de tratamento precoce com o uso de medicamentos que foram usados pelo presidente Jair Bolsonaro quando foi contaminado pelo vírus.

    “Cada vez que a secretária da Saúde dava um boletim, era um boletim de terror. O maior erro foi a politização do Covid. Ao invés de reconhecer o que estava errado, não estava dando certo, não. Eles simplesmente passaram um documento na Secretaria de Saúde não recomendando o uso da cloroquina. Isso também foi grave”, conclui Marisa.

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