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    Mudança? Moro nega que tenha acusado Bolsonaro de ter “cometido crime”

    Em uma entrevista para o jornal Gazeta do Povo, o ex-ministro Sérgio Moro disse não ter se arrependido de ter feito parte do governo Bolsonaro, enquanto ministro da Justiça e Segurança Pública. Ele também negou que tivesse acusado o presidente da República de ter cometido crimes.

    “Não me arrependo. Acolhi o convite com a expectativa de contribuir para uma transformação para o Brasil, de implementar uma agenda importante. Em parte, a gente foi bem sucedido, principalmente no que se refere ao combate ao crime organizado e à redução da criminalidade violenta”, declarou o ex-juiz da Lava Jato.

    Sobre as acusações contra Bolsonaro, Moro disse que a associação com supostas práticas criminosas não foi da sua parte. “Isso foi uma iniciativa do procurador-geral da República, que quis abrir um inquérito para apurar aquele fato”, disse ele. “Eu disse que havia uma mudança na direção da Polícia Federal com a qual não concordava.”

    Moro argumentou que a acusação contra Bolsonaro foi apenas de suposta ingerência (interferência) no comando da Polícia Federal. De fato, em 2020, ao explicar a sua renúncia ao cargo de ministro da Justiça, o ex-juiz declarou:

    “O presidente queria alguém que ele pudesse ligar, colher informações, relatório de inteligência. Seja o diretor, seja o superintendente. E, realmente, não é o papel da Polícia Federal se prestar a esse tipo de função.”

    As acusações de Moro contra Bolsonaro, contudo, também não resultaram em nada. A Polícia Federal concluiu, após apurações, que o presidente não cometeu ilegalidades quanto à suposta tentativa de interferência na corporação.

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