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    Constantino: ‘As redes estão sob censura para atacar a campanha de Bolsonaro’

    O bloqueio do Telegram no Brasil, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, vem causando forte repercussão nas mídias e entre os formadores de opinião. Para Rodrigo Constantino, por exemplo, a medida faz parte de uma “censura” que visa “atacar a campanha do presidente” Jair Bolsonaro.

    Constantino fez a sua afirmação em uma declaração direcionada ao exterior, em inglês, usando um tom de denúncia contra a Justiça brasileira. “Olá, sou um jornalista brasileiro que mora nos EUA, e só quero que o mundo saiba que o Brasil está sob uma ditadura”, escreveu ele.

    Segundo o jornalista, a “ditadura” não teria sido instalada no Brasil “pelo nosso presidente, mas pelo Supremo Tribunal Federal. As redes sociais estão sob censura para atacar a campanha eleitoral do presidente. Não há estado de direito lá”, criticou Constantino.

    Conforme noticiado pela Tribuna de Brasília, várias autoridades brasileiras também se manifestaram criticando a decisão de Moraes. O ministro da Justiça, Anderson Torres, foi uma delas. Ele anunciou que já determinou que medidas sejam tomadas para avaliar uma “solução” pelo restabelecimento do Telegram.

    O presidente Jair Bolsonaro também comentou, dizendo que a Polícia Federal não pediu a Moraes o bloqueio do Telegram, como parte da mídia anunciou. Segundo o jornalista Augusto Nunes, que conversou com o presidente, essa informação é “mentira”.

    “É mentira do Alexandre de Moraes, não houve isso. Portanto, a iniciativa [de bloquear o Telegram] foi dele, e a responsabilidade por esse gravíssimo fato que acabou de ser registrado é dele”, afirmou Augusto Nunes.

    Bolsonaro ainda classificou a decisão de Moraes como “inadmissível”, pois prejudica milhões de usuários no país, os quais utilizam o Telegram para diversas finalidades, entre elas a comunicação “paciente-médico”.

    “Porque não conseguiu atingir duas ou três pessoas, que na cabeça dele deveriam ser banidas do Telegram, ele atinge 70 milhões de pessoas, podendo causar óbitos no Brasil por falta de um contato paciente-médico”, criticou o presidente.

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