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    Bolsonaro sobre risco de novo lockdown no país: “Será o caos. Será uma rebelião”

    O presidente Jair Bolsonaro revelou que está preocupado com a possibilidade de haver um novo lockdown no Brasil. Durante uma entrevista concedida esta semana, o chefe do Executivo afirmou que já enxerga alguns governadores “ensaiando” discursos que podem resultar em novas medidas restritivas sobre a população, incluindo o funcionamento dos comércios.

    “Já vejo aqui ensaio de governadores querendo fechar tudo novamente. Já deixo claro aqui: o Brasil não resiste a um novo lockdown. Será o caos. Será aqui uma rebelião. Uma explosão de ações onde grupos vão defender o direito à sobrevivência deles”, afirmou o presidente na terça-feira, 11.

    Ainda segundo o presidente, se houver uma reação em massa por parte da população, protestando contra novas restrições, “não teremos Forças Armadas suficientes para a garantia da lei e da ordem”.

    Na entrevista para a comentarista de política Zoe Martinez, da rede Jovem Pan, Bolsonaro também alertou sobre o que ele considera claros indícios de autoritarismo por parte do ex-presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), que tem prometido regular os meios de comunicação caso volte ao poder.

    “Lula vem dizendo certas barbaridades, tipo desarmar população, regular a mídia”, lembrou Bolsonaro, destacando falas do petista que já foram noticiadas pela Tribuna de Brasília no ano passado. O presidente também recordou das acusações de corrupção contra o petismo.

    “Quem tem mais de 25, 30 anos não pode se enganar com o PT”, disse o presidente. “Você vai querer voltar à cena do crime com esses caras? Vai dizer para eles ‘o que você roubou foi pouco, não valeu, pode roubar de novo’”.

    Em agosto de 2021, Lula declarou durante uma entrevista, citando como exemplo a ditadura venezuelana, que pretende regular a mídia brasileira, caso seja eleito presidente da República este ano.

    “Eu vi como a imprensa destruía o Chaves (ex-presidente da Venezuela). Aqui eu vi o que foi feito comigo. Nós vamos ter um compromisso público de que vamos fazer um novo marco regulatório dos meios de comunicação e espero que os senadores e os deputados entendam que isso é necessário para a democracia. Inclusive vamos discutir com a sociedade uma regulação da internet”, afirmou.

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