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    Setor de bares e restaurantes entra em “desespero total”, diz presidente da Abrasel

    Empreendedores do ramo de bares e restaurantes estiveram no aguardo da coletiva de Paulo Guedes, o ministro da economia, na terça-feira, onde ele comentou sobre os dados do Caged.

    A expectativa de todos era que o ministro anunciasse a volta do Programa de Preservação de Renda e Emprego (BEm), que fora encerrado em dezembro. Porém, este não foi o caso, e a frustração causada deixou os empresários em estados de alerta, tendo em mente que este foi um dos setores mais afetados (de forma negativa) pela pandemia.

    “Os negócios, que já estavas colapsados, entram agora em estado terminal. Ninguém aguenta mais, a sensação é de desespero total”, declarou Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares (Abrasel).

    Algumas pesquisas levantadas sobre o tema afirmam que sem o BEm, cerca de 78% destes empreendedores já teriam declarado que não seriam capazes de pagar os salários com regularidade no dia 5 de abril.

    O programa em questão possibilita às empresas de reduzir a jornada de trabalho assim como o salário dos funcionários, com o governo assumindo a responsabilidade de complementar o valor. Esta ajuda teria, de acordo com a Abrasel, evitado a demissão de milhares de funcionários em 2020.

    “Esse cenário é injusto e desastroso. Estamos falando de milhões de empregos e negócios dizimados por falta de acordo no governo. É dever do Estado intervir e proteger numa situação dessas. É preciso responsabilidade e empatia”, desabafou o presidente da Abrasel.

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