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    Presos no DF dizem que há detentos “com febre, tosse, oprimidos” por causa do Covid-19

    A preocupação com o avanço do coronavírus no Brasil envolve também a população carcerária. Muito embora já estejam confinados, ou seja, em isolamento forçado por causa dos crimes cometidos, muitos alegam que necessitam de um olhar especial do Estado diante das situações precárias das cadeias.

    Nesta segunda-feira, 30, um vídeo feito no Centro de Progressão Penitenciária do Distrito Federal (CPP/DF) repercutiu nas redes sociais, após o deputado distrital Reginaldo Sardinha compartilhar a publicação.

    “Somos trabalhadores do semi-aberto que foi transformado em fechado, convivendo com mais de 500 em cada ala. Entre eles, presos com febre, tosse, oprimidos com uma situação que é desumana. Escorpiões, lixo e excesso de pessoas”, diz um dos presos.

    Os detentos aparecem com os rostos cobertos, reivindicando melhores condições na cadeia. Eles fazem parte do regime semiaberto, que por causa da pandemia precisou se tornar fechado para evitar o maior risco de contaminação dos internos. 

    “Estamos todos juntos, se um pegar corona, todos serão contaminados. Pedimos, em nome de nossa saúde, pedimos de forma pacífica para que compreendam o desespero que estamos passando”, continua o porta-voz do grupo.

    Os presos pediram a liberdade, sugerindo que não oferecem risco para a população. “Somos todos trabalhadores e possuímos endereço que pode ser localizado e fiscalizado. Pedimos que nos permitam enfrentar a situação junto às nossas famílias, pois é risco de vida”, completou um deles.

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