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    Tarso Genro, que pede o impeachment de Bolsonaro, já foi condenado por improbidade

    O passado não está a favor do petista Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul. O nome do advogado vem caindo no gosto da oposição e parte da grande mídia nas últimas horas, após sugerir uma articulação pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

    Além dos tabloides esquerdistas tradicionais – que não contam muito em relevância crítica -, Tarso Genro virou notícia, por exemplo, na Folha de S. Paulo, ao dizer que “um impeachment frustrado fortalecerá Bolsonaro”.

    O petista, que também foi ex-ministro da Justiça de Lula em 2007, sugeriu então uma “Frente de Salvação Nacional” para afastar o presidente. “As condições jurídicas de um impeachment estão dadas. O que tem de ser observado é a oportunidade que isso vai ter de trânsito no Parlamento”, disse ele em entrevista à Folha.

    Como de se práxis entre os devotos do petismo, Genro fez uma comparação truculenta do atual governo com o passado, aproveitando para negar às pedaladas fiscais da sua “companheira” Dilma Rousseff, impichada em 2016.

    “A situação do Bolsonaro não tem paralelo na história do Brasil. É muito mais grave, extrema, criminosa. É incomparável em relação à do Collor, à do Fernando Henrique, e evidentemente não tem nenhuma comparação com a situação da Dilma, que foi um impeachment forjado”, disse ele.

    Tarso Genro: o condenado

    Em um contexto onde o próprio Tarso Genro fala de justiça e coerência nas atitudes, vale a pena relembrar o seu passado, quando por exemplo foi prefeito de Porto Alegre por duas vezes (1993-1996 e 2001-2002).

    Na época, Genro foi acusado de improbidade administrativa por contratações irregulares na área – vejam que ironia – da Saúde. A Justiça do Rio Grande do Sul então condenou, em primeira instância, ele e também os ex-prefeitos Raul Pont e João Verle, todos do PT, informou a Veja em 2014.

    A 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), por sua vez, manteve a condenação dos petistas. “Por maioria, os desembargadores decidiram rejeitar o pedido de nulidade da sentença e o recurso de Tarso Genro”, informou o G1 em 2015.

    Em 2010, ainda no Ministério da Justiça, Tarso Genro, em parceria com Lula, impediu a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua no país de origem, informou o jornalista Augusto Nunes em 2019. Terrorista esse extraditado na gestão do ministro Sérgio Moro, no governo Bolsonaro.

    Esse é apenas um recorte sobre a pessoa que agora pede o impeachment de um presidente que não possui qualquer acusação de corrupção, mas apenas divergências político-administrativas na área da saúde em um contexto da pandemia, a qual colocou em crise algumas das maiores potências do mundo. O passado diz muita coisa!

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