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    “Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”, diz Bolsonaro

    O presidente Jair Bolsonaro realizou uma coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, ao lado de autoridade para comentar medidas de combate ao coronavírus. Na ocasião, ele encerrou a videoconferência dizendo que “depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”.

    Apesar de descontraída, a declaração do presidente não é de bom grado para o momento delicado em que vive o Brasil e vários outros países do mundo. Segundo o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, o sistema de saúde do país poderá entrar em colapso já em abril.

    “No final de abril sistema entra em colapso. O colapso é quando você pode ter o dinheiro, o plano de saúde, a ordem judicial, mas não há o sistema para entrar”, afirmou o ministro, indicando o que poderá ser feito em seguida.

    “Para evitar esse colapso eventualmente pode ser necessário segurar a movimentação para ver se consegue diminuir a transmissão. Quando tomamos medida de segurar 14 dias, o impacto só é sentido 28 dias depois. A cadeia é sustentada e você quebra”, comentou Mandetta.

    Atualmente o Brasil já soma 904 casos confirmados de coronavírus e 11 mortos. No mundo, 11 mil pessoas já morreram em decorrência do vírus e a Itália vive o seu pior momento, com 627 mortos nas últimas 24 horas.

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