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    URGENTE: vice-presidente, general Mourão sugere reação militar contra a Rússia

    O vice-presidente Hamilton Mourão acabou de conceder uma entrevista para jornalistas na manhã desta quinta-feira (24), onde comentou a invasão da Rússia na Ucrânia, afirmando  que o Brasil não concorda com essa empreitada. Na ocasião, ele chegou a sugerir uma reação militar contra os russos como única forma de conter as intenções de Vladimir Putin.

    “O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou Mourão na chegada ao Palácio do Planalto.

    “O mundo ocidental está igual ficou em 38 com Hitler, na base do apaziguamento. O Putin, ele não respeitou o apaziguamento. Essa é a verdade. Se não houver uma ação bem significativa…E na minha visão meras sanções econômicas, que é uma forma intermediária de intervenção, não funcionam”, completou o general da reserva do Exército Brasileiro.

    Em outras palavras, Mourão está afirmando que o anúncio de sansões econômicas por parte dos Estados Unidos e da Europa não são suficientes para conter a Rússia, deixando claro que o avanço de Putin sobre outros países poderá ocorrer se nada mais efetivo for empregado, como uma ação militar.

    “Se o mundo ocidental pura e simplesmente deixar que a Ucrânia caia por terra, o próximo vai ser a Moldávia, depois serão os estados bálticos e assim sucessivamente, igual a Alemanha hitlerista fez no final dos anos 30”, disse Mourão.

    Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. Vale ressaltar que o chefe do Executivo esteve recentemente com Vladimir Putin, onde prestou “solidariedade” aos russos, mas sem detalhar exatamente em qual sentido.

    A expectativa, no entanto, é que o Brasil se posicione em favor da Ucrânia, condenando a invasão russa, se alinhando à União Europeia e aos Estados Unidos. Analistas internacionais já avaliam a crise russo-ucraniana como algo sem precedentes, associando o momento a uma espécie de 2ª Guerra Fria.

    Mais cedo, o secretário-geral da OTAN anunciou que forças de defesa do bloco estão sendo mobilizadas para os territórios aliados próximos à Rússia, mas sem confirmar o apoio militar à Ucrânia, tendo em vista que, se isso acontecer, a escalada do conflito poderá assumir proporções catastróficas do ponto de vista militar. Confira:

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