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    Sara volta atrás, diz que entrevista foi “um erro” e que votará em Bolsonaro em 2022

    Após ser alvo de críticas por parte dos aliados do presidente Jair Bolsonaro, a ativista Sara Winter voltou atrás e admitiu que a sua entrevista para a revista Istoé, na semana passada, foi “um erro”. Ela detalhou a sua posição ao conceder uma nova entrevista neste sábado (27), dessa vez para o site Brasil Sem Medo, ligado ao escritor Olavo de Carvalho.

    “Minha entrevista para a IstoÉ foi um erro. Infelizmente cai no conto do jornalista que disse que me ofereceu o espaço para falar sobre minha carreira no futuro”, afirmou Sara, argumentando ainda que estaria passando por certa “carência” no tocante ao aparente desprezo do governo em relação aos aliados presos com autorização do STF.

    “Atribuo esse erro a minha ingenuidade momentânea e a certa carência pelos espaços para os presos políticos na direita. Me considero muito inteligente no que concerne à desinformação, mas nesse caso, errei”, destacou a ativista.

    Para a Istoé, no entanto, Sara pareceu bastante contundente ao acusar as deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli de endossarem as manifestações contra os ministros do STF no ano passado. Ela também chegou a acusar de forma objetiva o general Augusto Heleno, dizendo que o mesmo teria orientado ataques ao Supremo, o que já foi negado por ele.

    Também esta semana, Sara deu outra entrevista, dessa vez ao portal UOL, onde criticou o governo no tocante à luta pelas pautas conservadoras. “Bolsonaro não tem nenhum poder”, afirmou Sara na ocasião.

    “Ao contrário. Hoje, quando a gente tenta fazer uma crítica construtiva com intuito de ajudar o governo a melhorar, os bolsonaristas acham ele um coitado por estar sozinho”, disse ela. “Bolsonaro conseguiu ser um líder de uma nação a qual seus liderados não têm admiração por ele, mas misericórdia, dó, pena”, completou.

    Para o Brasil Sem Medo, ao menos no tocante à crítica sobre o conservadorismo por parte do governo, Sara manteve a sua posição, afirmando que se os ex-ministros Abraham Weintraub e Ernesto Araújo fossem candidatos à presidência em 2022, votaria em um dos dois e não em Bolsonaro.

    Sara, contudo, disse que na ausência dos ex-ministros, votará em Bolsonaro. “Se o Abraham Weintraub ou o Ernesto Araújo fossem candidatos a presidente, eu votaria neles. Mas eles não serão. O que temos hoje é Lula, é Ciro, é Moro, é Bolsonaro. O presidente errou muito, mas se a eleições fossem hoje eu votaria em Jair Bolsonaro”, concluiu.

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