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    Renan diz que o Telegram é a ferramenta de Bolsonaro: “Tem que ser enquadrada”

    O senador Renan Calheiros usou a sua rede social na manhã desta quarta-feira (16) para atacar a plataforma de mídia social Telegram, alegando que a mesma é uma “ferramenta de Bolsonaro” e do “gabinete do ódio”, não participante de um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a promoção de “fake news”.

    “Telegram é a única rede social que não aderiu ao acordo do TSE para combater fake news. Não é por acaso. Telegram foi a rede de Dallagnol, Moro (vulgo Russo) e sua gangue na conspiração da Vaza Jato. Ela é a ferramenta de Bolsonaro e do gabinete do ódio. Tem que ser enquadrada”, disparou o senador.

    O acordo do qual Renan se referiu, envolve mídias como o Facebook, Twitter e o Instagram, que se comprometeram a colaborar com o TSE na luta contra a propagação de informações falsas durante as eleições desse ano.

    A ideia de banimento do Telegram no Brasil, por falta de representação administrativa em solo nacional, também já foi defendida pelo ministro Luiz Roberto Barroso, então presidente do TSE e membro do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o magistrado, as redes sociais precisam seguir as “regras” do país.

    “Eu penso que uma plataforma, qualquer que seja, que não queira se submeter às leis brasileiras deva ser simplesmente suspensa”, disse ele ao jornal O Globo, sugerindo na sequência que a plataforma seria um terreno livre para a propagação de conteúdos criminosos.

    “Brasil não é casa da sogra para ter aplicativos que façam apologia ao nazismo, ao terrorismo, que vendam armas ou que sejam sede de ataques à democracia que a nossa geração lutou tanto para construir”, concluiu o ministro.

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