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    Ministro da Justiça reage a vídeo de atentado contra Bolsonaro: ‘Imagens chocantes’

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, reagiu à propagação de um vídeo onde um atentado contra a vida do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, é encenado. Para o delegado federal, é preciso avaliar “medidas cabíveis” contra os responsáveis pela gravação.

    “Circulam nas redes fotos e vídeos de um suposto atentado contra a vida do presidente Bolsonaro. Produção artística??? Estamos estudando o caso para avaliar medidas cabíveis e apurar eventuais responsabilidades. As imagens são chocantes e merecem ser apuradas com cuidado”, afirmou Torres.

    O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, também comentou a gravação, repudiando o seu conteúdo. Para o militar, trata-se de uma incitação à violência contra o presidente Jair Bolsonaro.

    “Repudio veemente qualquer ato que possa estimular a violência a quem quer que seja. Está circulando nas redes um ‘filme’ que demonstra o suposto assassinato do nosso presidente. Isso não é arte! Isso é um ato imoral à Nação e ao Governo Federal”, disse Mourão.

    No vídeo, um personagem que retrata Bolsonaro sofre um acidente durante um passeio de moto, o que para os aliados do governo simula um atentado. A figura aparece posteriormente caída no chão, morta, e um símbolo que faz alusão ao nazismo aparece no que seria o presidente.

    Vídeo simula atentado contra o presidente Jair Bolsonaro.
    Vídeo simula suposto atentado e morte do presidente Jair Bolsonaro. Imagens: reprodução

    O ex-Secretário Especial da Cultura, Mário Frias, que possui experiência no setor artístico devido ao seu trabalho como ator por vários anos, sugeriu que a gravação teria sido feita por uma grande produtora. Ele também afirmou que o vídeo parece um “tutorial” de atentado contra Bolsonaro.

    “O vídeo mais me parece um ‘tutorial’ de como planejar um atentado terrorista para assassinar o presidente Bolsonaro. Maior é Deus que está conosco! Que Ele continue protegendo e zelando pela vida de Jair Bolsonaro”, disse Frias, confirmando em seguida a sua suspeita:

    “A cena grotesca que vimos (simulando o assassinato do Presidente Bolsonaro) foi feito com dinheiro público. A cena faz parte de um filme que foi aprovado em 2016, com uma temática específica que, ao que parece, a produtora simplesmente modificou”, disse ele.

    “Em 2016, Bolsonaro ainda não era Presidente, ou seja, captaram o recurso e fugiram completamente da temática aprovada. Esse é mais um flagrante dos cineastas e artistas que usam o dinheiro do povo para fazer política e defender seus privilégios. Que desviam as finalidades do dinheiro público para atender suas vontades. É lamentável, mas não inesperado, que o grupo Globo esteja por trás disso”, completou.

    O grupo Globo, no entanto, negou que estivesse por trás da produção do filme. Confira o print publicado por Mário Frias, abaixo:

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