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    Freixo: Bolsonaro quer transformar a PF em uma polícia a serviço de sua família

    O psolista Marcelo Freixo se mostrou bastante incomodado com a nomeação do novo diretor da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, que atuava como braço-direito de Alexandre Ramagem na ABIN.

    No Twitter, Freixo fez uma série de publicações sobre o tema, acusando Rolando Alexandre de estar a serviço de missões pessoais da família do presidente Bolsonaro. 

    “URGENTE! Bolsonaro acaba de nomear o braço direito de Alexandre Ramagem para o comando da PF. O presidente segue com seus ataques para tentar transformar a corporação numa polícia a serviço de sua família”, acusou o deputado federal.

    Em seguida, uma publicação em tom melancólico: “Tem um mundo que se desfez, um cotidiano, relações e saudades. Não volta mais! Vamos precisar de muita sabedoria e coragem para o que virá”.

    Quando o presidente comentou a demissão de Moro, após a exoneração a pedido do antigo diretor, Maurício Valeixo, disse que um dos motivos de sua insatisfação era a ausência de investigação sobre as diferentes versões do depoimento do porteiro do condomínio onde ele, Bolsonaro, tem casas. À época, o funcionário relacionou o presidente à visita dos homens indiciados pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) ao condomínio, mas depois voltou atrás. 

    Para Bolsonaro, essas diferentes versões das declarações do porteiro deveriam ser investigadas pela PF, o que não estaria sendo feito.

    Freixo, então, afirmou que a chegada do novo diretor da PF tinha como objetivo impedir investigações contra a família do presidente: “Rolando Souza já mostrou a que veio. Mal assumiu o cargo e já mandou trocar o comando da Polícia Federal no Rio. Bolsonaro está usando a presidência para impedir que as relações criminosas da sua família com milícia sejam investigadas”.

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