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    Ex-ministro do STF, Celso de Mello ataca Bolsonaro: ‘Político medíocre; sem noção’

    O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello voltou aos holofotes da imprensa ao atacar o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), em uma carta encaminhada pelo ex-ministro ao ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo Luiz Antônio Marrey.

    No documento, o ex-magistrado que em 2020 tomou a polêmica decisão de liberar para divulgação o vídeo da reunião ministerial ocorrida em 22 de abril daquele ano, chamou Bolsonaro de “político medíocre” que, segundo ele, “jamais esteve à altura do cargo que exerce”.

    Isso porque, segundo Mello, o presidente demonstra “profunda aversão à ideia eticamente superior de democracia constitucional – traduz, em sua trajetória política, a imagem de um governante que não está, como jamais esteve, à altura do cargo que exerce, pois lhe faltam estatura presidencial e senso de estadista”.

    Com isso, o ex-ministro diz que é “necessário, pois, reagir aos pronunciamentos de um político menor (e medíocre) que busca permanecer na regência do Estado, mesmo que esse propósito individual, para concretizar-se, seja transgressor do postulado da separação de poderes e revelador de uma irresponsável desconsideração das instituições democráticas de nosso País!”

    Aposentado do STF em 2020, quando foi substituído pelo atual ministro Kassio Nunes Marques, Celso de Mello, então, acrescenta dizendo que Bolsonaro teria um “desprezível espírito autocrático” e “sem noção” dos limites éticos, segundo a Gazeta do Povo.

    “Bolsonaro, além de sua distorcida visão de mundo, sustentada e exposta por quem ele realmente é, desnuda-se ante a Nação como um político medíocre e que, além de possuir desprezível espírito autocrático, também expôs-se, em plenitude, em sua conduta governamental, como a triste figura de um Presidente menor, sem noção dos limites éticos e constitucionais que devem pautar a conduta de um verdadeiro Chefe de Estado, capaz de respeitar a autoridade suprema da Constituição da República”, diz o ex-ministro.

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