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    Evangélicos projetam chapa Tarcísio-Michelle para disputa presidencial em 2026

    A eleição presidencial 2026 ainda está longe, mas as tratativas sobre qual cenário será desenrolado naquele ano, não. Diante da inelegibilidade do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, seus aliados já estão articulando possibilidades para vencer a disputa presidencial contra a esquerda no país.

    Uma das possibilidades aventadas é a formação da chapa Tarcísio-Michelle, segundo lideranças evangélicas que conversaram com jornalistas, informou o Estado de Minas. Eles acreditam que essa formação poderá ter inúmeras vantagens.

    Atual governador de São Paulo, uma das maiores metrópoles do mundo, Tarcísio Gomes de Freitas fez uma atuação elogiada a frente do Ministério da Infraestrutura durante o governo Bolsonaro, e vem desempenhando um papel de destaque no governo paulista, o que reforça a sua capacidade de gestão.

    A experiência de Tarcísio, então, seria complementada pelo apoio às pautas morais e de costume associadas à Michelle Bolsonaro, que é evangélica, presidente do PL Mulher e tem viajado o Brasil se posicionando em defesa da causa conservadora e cristã.

    Nesta formação, o primeiro agradaria os gestores, cristãos e religiosos de diferentes segmentos que não se consideram “bolsonaristas”, e por isso preferem um presidente mais moderado. A segunda, Michelle, atrairia o voto dos bolsonaristas históricos e da camada evangélica mais popular, inclusive das mulheres.

    O apóstolo César Augusto, da Igreja Fonte da Vida, disse que “por ser evangélica e se posicionar”, Michelle Bolsonaro tem a confiança do segmento. O que ainda é uma dúvida, na sua opinião, é se Tarcísio “vai ter disposição de abraçar os princípios evangélicos como Bolsonaro fez”.

    Outra possível vantagem na formação da chapa Tarcísio-Michelle é a preparação da ex-primeira-dama para uma futura candidatura presidencial. Como vice, ela teria a chance de ganhar experiência, servindo muito mais como cabo eleitoral e, logicamente, vice, mas não com o mesmo peso de destaque se comparado ao titular do primeiro posto.

    Vista como simpática e fluente na oratória, o que falta a Michelle é a experiência política que os anos poderão lhe dar, já que a capacidade de atrair votos ela já tem. Compor chapa com Tarcísio, tendo a bênção do ex-presidente Bolsonaro, cuja palavra poderá ser definitiva para a disputa em 2026, poderá ser a grande aposta da direita nos próximos anos.

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