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    Bolsonaro sobre investigações do caso Adélio: “Vai chegar em gente importante”

    O presidente Jair Bolsonaro (PL-DF) se mostrou confiante quanto à reabertura das investigações envolvendo o caso Adélio Bispo de Oliveira, responsável pela tentativa de assassinato contra a vida do atual chefe do Executivo na época das eleições presidenciais em 2018.

    Durante uma entrevista coletiva na saída do Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo, na quarta-feira (05), Bolsonaro criticou os que propagam a teoria conspiratória de que a facada sofrida por ele em 2018 teria sido falsa, a fim de capitalizar pontos com os eleitores na ocasião.

    “Querem politizar uma tentativa de homicídio. As imagens mostram a faca entrando e tem um brilho dela quando sai. Falar que isso é uma faca fake? O pessoal tem dúvida, alguns dizem que seria armação da minha parte. A faca entrou e, na hora, alguns falaram que não sangrou, mas uma facada nessa região não sangra porque vai tudo para dentro”, explicou o presidente.

    “Eu fui um candidato paupérrimo, pobre, miserável. Se eu quisesse armar, iria armar em cima do hospital Albert Einstein? Do hospital de Juiz de Fora? Pelo amor de Deus”, completou Bolsonaro, que dias atrás precisou ser internado novamente para tratar uma obstrução intestinal em decorrência das sequelas da facada.

    Conforme já noticiado pela Tribuna de Brasília, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) reabriu em novembro de 2021 o caso Adélio Bispo, autorizando a quebra de sigilo do advogado do criminoso, permitindo agora que o celular do defensor seja investigado pela Polícia Federal.

    A intenção dos investigadores é saber quem pagou a defesa de Adélio, uma vez que se tratou de uma grande mobilização de advogados particulares, incluindo até o deslocamento com aeronave particular. O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior chegou a dizer que a PF não encontrará nada de ilegal em seu aparelho.

    Para Bolsonaro, no entanto, a reabertura das investigações e os dados que poderão ser revelados pelo celular periciado, poderão revelar nomes poderosos envolvidos no caso. “Três advogados imediatamente chegaram lá [em Juiz de Fora]. Um, inclusive, com avião particular. Uma pessoa tentou entrar na Câmara com o nome do Adélio como álibi. Da pousada, duas pessoas já morreram. Está muito parecido com Celso Daniel”, avaliou o presidente.

    “O delegado que estava no caso saiu, está indo para o exterior. O processo foi reaberto, e espero que a PF aprofunde mais, porque conseguimos agora adentrar nos telefones dos advogado [de Adélio]. Não foi da cabeça dele. No meu entender, não está difícil de desvendar esse caso. Vai chegar em gente importante, com toda certeza. Não há dúvida da tentativa de homicídio”, completou.

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