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    Bolsonaro rebate críticas: ‘Forças Armadas não foram ao TSE para servir de moldura’

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a rebater críticas sobre a participação das Forças Armadas na Comissão de Transparência Eleitoral, criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a fim de conferir maior confiabilidade no sistema eleitoral do país.

    Durante a abertura da 56ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, em Campos do Jordão (SP), Bolsonaro disse haver uma “luta pelo poder” em Brasília, na qual estariam envolvidas pessoas que “saem das quatro linhas” da Constituição Federal.

    “Vocês devem estar acompanhando o que acontece no centro do poder lá em Brasília. Uma luta pelo poder. Pessoas poucas, mas que saem das quatro linhas da Constituição para tumultuar o que vem acontecendo no Brasil”, disse ele, segundo O Globo.

    De forma indireta, Bolsonaro rebateu declarações recentes do atual presidente do TSE, ministro Edson Fachin, algo que ele já havia feito na quinta-feira, durante a sua live semanal pelas redes sociais. O magistrado fez a seguinte afirmação esta semana:

    “A contribuição que se pode fazer é (…) de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de eleições são forças desarmadas e, portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que, de maneira livre e consciente, escolhe os seus representantes. Diálogo sim, colaboração sim, mas na Justiça Eleitoral a palavra final é a Justiça Eleitoral”.

    Bolsonaro, por sua vez, deu a entender que a expectativa de alguns ministros do TSE, como Fachin, seria de que os militares servissem apenas “de moldura” para chancelar o processo eleitoral. Isto é, que não fossem participar de forma efetiva no apontamento de propostas para aperfeiçoar a segurança das eleições.

    Vale recordar que as Forças Armadas fizeram uma série de questionamentos ao TSE sobre o sistema eleitoral. A corte, por outro lado, rejeitou algumas propostas e alegou que os militares teriam cometido erros em certas colocações. O Tribunal afirmou que a segurança e transparência das eleições este ano estarão garantidas.

    Na sexta, então, Bolsonaro comentou: “Nós queremos eleições limpas, transparentes, com voto auditável. Convidaram as Forças Armadas a participar do processo eleitoral. Elas fizeram seu papel, não foram lá para servir de moldura para quem quer que seja, e hoje nos atacam como que as Forças Armadas estivessem interferindo no processo eleitoral. Longe disso.”

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