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    Bolsonaro diz que Alcolumbre faz “tortura contra um chefe de família” sobre Mendonça

    O presidente Jair Bolsonaro voltou a sair em defesa do ex-ministro da Justiça, André Mendonça, indicado por ele para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O senador Davi Alcolumbre, responsável por pautar a sabatina do jurista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, tem se recusado a cumprir a sua prerrogativa, o que já dura longos e atípicos três meses de espera.

    Para Bolsonaro, esse tempo tem sido uma verdadeira “tortura” na vida de Mendonça. “Não é justo. É uma verdadeira tortura contra um chefe de família”, afirmou Bolsonaro, em entrevista à rádio Jovem Pan, na terça-feira 12, lembrando que a sua indicação faz parte do compromisso de indicar alguém “terrivelmente evangélico” para o STF, feito ainda em 2019 diante de pastores.

    O presidente também destacou a formação acadêmica do ex-ministro, bem como a sua experiência no campo jurídico. “Mendonça é evangélico, um compromisso meu, e tem uma bagagem jurídica enorme”, frisou Bolsonaro.

    Bolsonaro também garantiu que “não tem motivo” para declinar da indicação de Mendonça, apesar das disputas sobre a atual indicação. “Há interesse por partes de alguns senadores de colocar um nome mais simpático a eles”, afirmou o presidente.

    Esta semana, o pastor Silas Malafaia também saiu em defesa do ex-ministro, criticando uma reunião do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, com o senador Renan Calheiros.

    “Como pode, gente? A Folha de São Paulo dizendo que Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, um dos mais importantes cargos, vai jantar com Renan Calheiros, o cara que quer destruir Bolsonaro por interesses políticos”, afirmou o líder evangélico. Confira:

    Malafaia denuncia jantar de ministro de Bolsonaro com Renan Calheiros: “Como é isso?”

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