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    Bolsonaro diz que a Defesa tem “a tropa em suas mãos” para agir “em última análise”

    Durante uma uma cerimônia de cumprimento a oficiais-generais promovidos, no Palácio do Planalto, realizada nesta terça-feira (05), o presidente da República Jair Messias Bolsonaro, destacou o papel das Forças Armadas no país, dizendo que se houver a necessidade, “em última análise”, os militares poderão reagir pelo restabelecimento da “normalidade“.

    “Tenho 23 ministros. Todos são importantes, mas um se destaca. É o da Defesa. Porque tem a tropa em suas mãos. É o que, em última análise, poderá fazer o país rumar em direção à normalidade, ao progresso e à paz”, declarou o presidente, segundo O Globo.

    Como as referências do presidente aos militares geralmente são usadas pela oposição como insinuação de ruptura institucional, Bolsonaro tratou de deixar claro que a posição do governo é pelos “deveres, garantias e responsabilidades”.

    “Deveres, garantias e responsabilidades, nós sempre estivemos ao lado da legalidade. E tenha certeza: Se a pátria um dia voltar a nos chamar, por ela tudo faremos, até mesmo em sacrifício da própria vida”, acrescentou o presidente.

    Na semana passada, o ex-comandante do Exército Brasileiro, general Paulo Sérgio Nogueira, assumiu o comando do Ministério da Defesa no lugar do então ministro Walter Braga Netto, que deixou o cargo para ficar à disposição da candidatura à vice-presidência da República, na chapa de Bolsonaro.

    Ainda na cerimônia militar, Bolsonaro falsou sobre as dificuldades que o seu governo vem enfrentando ao longo do mandato, incluindo a pandemia e o cenário de guerra na Ucrânia. Indiretamente, o presidente também fez uma crítica velada aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

    “O Brasil já viveu, nesses três anos, momentos difíceis. E às vezes a gente se pergunta como é que a gente consegue ainda estar em pé com os problemas que ninguém esperava. Como o da pandemia, falta de chuva, guerra quase do outro lado do mundo, problemas internos”, disse ele.

    “Açoites quase que diários — não para defender a pátria, mas por interesses pessoais de alguns poucos que podem muito, mas tenho certeza, não podem tudo”, concluiu o presidente da República. Assista:

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