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    Bolsonaro critica Moraes: ‘Está no quintal de casa, vai ter coragem de entrar?’

    O presidente Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista nesta quarta-feira (8), onde voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e decisões do poder Judiciário que impactaram perfis bolsonaristas nas redes sociais, como a suspensão de pagamento a influenciadores aliados do governo, determinada pelo ministro Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Inicialmente, Bolsonaro comentou sobre a abertura de um novo inquérito por parte de Moraes contra ele, a fim de investigar as declarações do presidente durante uma live em que relacionou vacinas anticovid com a Aids.

    “É um abuso. Ele está no quintal de casa, será que ele vai entrar? Será que vai ter coragem de entrar? Não é um desafio para ele, quem está avançando é ele, não sou eu”, afirmou Bolsonaro ao se referir ao ministro.

    Na sequência, o presidente falou que continuará defendendo a liberdade da população. Disse também que poderá agir fora das “quatro linhas” da Constituição se outras autoridades continuarem “avançando”, segundo Bolsonaro.

    “Estão ameaçando algum tempo? Mais que ameaçando, estão caminhando nessa direção. Mas tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas, não vai ter o beneplácito da lei”, disparou o presidente para a Gazeta do Povo.

    Citando como exemplo a decisão do ministro Salomão, mas dando a entender que se referiu a todo o Judiciário e demais autoridades, o presidente afirmou que “se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também. Não pretendo fazer isso, isso não é ameaça para ninguém, mas que cada uma dessas pessoas façam um juízo da sua consciência do que estão fazendo”.

    Bolsonaro concluiu fazendo um apelo para que os limites constitucionais sejam respeitados pelas autoridades. “Estamos cada vez mais nos preparando para buscar o ponto de inflexão nisso, que não chegou ainda. Eu espero que essas pessoas não avancem mais, leiam a Constituição, entendam realmente qual é o sentimento da população”, disse ele.

    “Entendam realmente qual é o sentimento da população, em especial daquele último movimento, de 7 de Setembro, que foi às ruas pedindo o quê? Liberdade. Pelo amor de Deus, e vem uma outra autoridade e falar que isso é ato antidemocrático?”, criticou o presidente.

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