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    Barroso diz que os atos em 7 de setembro marcaram o “sepultamento do golpe”

    O ministro Luiz Roberto Barroso, atual presidente do Tribunal Superior Eleitora (TSE) e membro do Supremo Tribunal Federal (STF), participou de um evento na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, onde declarou que as manifestações ocorridas no último 7 de setembro em todo o Brasil marcaram o “sepultamento do golpe”.

    Barroso deu a sua declaração na quarta-feira (17), durante um debate com o cientista político Steven Levitsky, autor do livro “Como as Democracias Morrem”, segundo informações da Folha de S. Paulo. Na ocasião, o magistrado também criticou “o populismo, o extremismo de direita e o autoritarismo”.

    Não foi a primeira vez que Barroso associou os atos do dia 7, quando milhares de brasileiros foram às ruas em apoio ao governo, a uma suposta tentativa de “golpe”. No próprio mês de setembro o magistrado já havia feito um comentário semelhante.

    “Acho que 7 de setembro foi um teste para as instituições dos dois lados. De um lado, um sentimento golpista de mobilização contra o Congresso e Supremo e felizmente numa demonstração de maturidade institucional brasileira”, disse ele na ocasião, segundo o UOL.

    Em sua entrevista para a revista Veja, em setembro, o ministro chegou a dizer que temeu as possíveis implicações das manifestações que antecederam ao dia 7 de setembro, mas que no final das contas o “golpe” foi sepultado, supostamente por não haver concordância entre as forças militares e a sociedade em geral.

    “Três momentos me trouxeram uma preocupação institucional: primeiro a manifestação na porta do QG do Exército, depois desfile de tanques na praça dos 3 Poderes e depois o 7 de setembro, mas curiosamente o 7 de setembro foi o sepultamento do golpismo”, afirmou Barroso.

    “Não há força, a sociedade brasileira não aceita, a instituição militar não aceita, as PMs não aderiram”, completou o ministro. Apoiadores do governo Bolsonaro, contudo, negam que os atos do dia 7 de setembro tenha sido para impor um “golpe” ao país, muito embora uma parte tenha defendido que houvesse intervenção nos demais poderes.

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