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    Conselho Federal de Medicina se posiciona contra a legalização da maconha; leia nota

    O Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) publicaram uma nota conjunta contra a legalização da maconha no Brasil, tema que vem sendo discutido no Supremo Tribunal Federal e já conta com 4 votos a favor da descriminalização para consumo pessoal.

    “Trata-se de droga que causa dependência gravíssima, com importantíssimos danos físicos e mentais, inclusive precipitando quadros psicóticos (alguns não reversíveis) ou agravando sintomas e a evolução de padecentes de comorbidades mentais de qualquer natureza, dificultando seu tratamento, levando a prejuízos para toda a vida”, diz um trecho do documento.

    De acordo com os profissionais de saúde, o consumo reiterado de maconha poderá provocar danos à sociedade sob diversos aspectos, impactando a saúde pública e até mesmo a segurança da população.

    Isso, porque, o CFM e a ABP afirmam que “o consumo de drogas também contribui para a maior incidência de acidentes de trânsito, homicídios e suicídios, com redução no mundo e aumento no brasil”.

    No momento, o julgamento que poderá legalizar o consumo pessoal de maconha está suspenso no STF, mas a expectativa é que o tema seja retomado antes da aposentadoria da ministra Rosa Weber, em outubro, pois ela já declarou que deseja registrar o seu voto antes de deixar o Tribunal.

    “Não há experiência histórica ou evidência científica que mostre melhoria com a
    descriminalização de drogas ilícitas. Pelo contrário, é nos países com maior rigor no
    enfrentamento às drogas que há diminuição do número de casos de dependência química e de violência relacionada ao consumo e tráfico dessas substâncias”, diz a nota, que pode ser lida na íntegra aqui.

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