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    “É clara perseguição a bolsonaristas”, diz jornalista ao comentar inquérito do STF

    Uma nova operação da Polícia Federal desencadeada na manhã desta terça-feira (16) como parte de um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal, contra o suposto financiamento de atos considerados “antidemocráticos”, levantou novas críticas contra os ministros da Corte.

    Na ação, 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em seis estados. Entre os alvos está o jornalista Allan dos Santos, do canal Terça Livre, e o deputado Daniel Silveira, além de outros ligados à base de apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro.

    O jornalista Rodrigo Constantino publicou uma matéria-crítica na Gazeta do Povo, intitulada “Perseguição a bolsonaristas é escancarada: tempos perigoso”, sobre a qual fez o seguinte comentário em sua rede social:

    “Nem a imunidade parlamentar, nem o jornalismo são poupados dessa busca com base em pastel de vento. É clara perseguição a bolsonaristas, com a desculpa de que representam uma ameaça terrível à democracia.”

    Também foram alvos da operação o empresário e advogado Luís Felipe Belmonte, principal operador político do Aliança pelo Brasil, e o publicitário Sérgio Lima, marqueteiro do partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar, segundo informações da Istoé.

    PGR e Alexandre de Moraes

    A nova operação da Polícia Federal foi a pedido da Procuradoria Geral da República, concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como parte de um inquérito que investiga manifestações supostamente “antidemocráticas” em Brasília.

    Os críticos da operação questionam a motivação do inquérito, alegando que ele teria como objetivo, na verdade, perseguir apenas aliados do governo. O jornalista e deputado Paulo Eduardo Martins comentou:

    “PF na casa do dep @danielPMERJ e do @allantercalivre em mandado relativo ao inquérito 4828, aberto a pedido da PGR para apurar violação à Lei de Segurança Nacional, aquele ‘entulho autoritário’ que nunca foi usado para enquadrar esquerdistas. Cheira a conveniência política.”

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