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    Estudo: 7 em cada 10 infectados com o Covid-19 apresentam sequelas por até 5 meses

    Um estudo recentemente realizado no Reino Unido afirma que sete em cada dez pacientes que são hospitalizados por conta da Covid-19 acabam não se recuperando totalmente, mesmo após um período de 5 meses depois da alta médica.

    Para a realização da pesquisa, a universidade de Leicester analisou algo em torno de mil pessoas, que foram internadas entre março e novembro de 2020. No fim, o estudo mostrou que grande parte dos pacientes recuperados apresentaram cerca de nove sintomas da doença, mesmo após o fim da infecção.

    A CNN Brasil divulgou na última quinta-feira (25) que o neurocirurgião Fernando Gomes esteve no quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, onde explicou que as sequelas pós-infecções não são algo exclusivo da Covid-19, e que nesses casos, a busco por tratamento médico se faz necessária.

    “A presença de dor, fraqueza nos membros, às vezes a sensação de falta de ar, perda de memória a curto prazo, dor muscular, fadiga, desaceleração física, insônia, inchaço nas articulações – em linhas gerais, é o que foi relatado nessa pesquisa [de sequelas] e temos notado isso em pacientes que nos procuram no consultório”, exemplificou Fernando.

    “Muitas vezes, nosso corpo vai agir como se tivesse ‘levado uma surra’, no bom sentido, e isso pode perdurar por muito tempo, mesmo que ele tenha conseguido combater o coronavírus e eliminá-lo”, explicou o doutor.

    “Isso não é algo exclusivo do coronavírus. A chikungunya também é descrita com dores musculares por muito tempo [após a infecção]. É de se esperar que isso venha acontecer, ainda estamos tratando e diagnosticando isso”, completou.

    Segundo os resultados obtidos, as pessoas que possuíram a maior probabilidade de apresentar sintomas persistentes foram mulheres brancas de meia-idade, e que portavam em média duas condições que as colocavam em um risco maior de obterem doenças graves.

    Dos pacientes, cerca de 29% disseram se sentir totalmente recuperados, e mais de 90% possuíam ao menos um sintoma persistente. Como dito anteriormente, a maioria relatou pelo menos nove sintomas constantes.

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