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    Zambelli diz que vagas no STF devem ser ocupadas por “juristas contrários ao aborto”

    Diferentemente do que muitos acreditaram, o Supremo Tribunal Federal (STF) não decidiu pela proibição do aborto nos casos de gestação com zika vírus. A informação foi repassada de forma equivocada por diversos veículos de notícias.

    A deputada federal Carla Zambelli explicou que, na verdade, o STF resolveu se posicionar apenas contra a competência da petição original, e não sobre o mérito da legalidade do aborto em si.

    “Atenção. O STF não decidiu contra o aborto em caso de Zika. Decidiu apenas que não cabia à Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP) fazer esse pedido e, por isso, rejeitou a ação”, explicou a parlamentar em sua rede social.

    Zambelli argumentou ainda que os ativistas pró-vida (que são contrários ao aborto em qualquer fase do desenvolvimento humano, desde à concepção) devem ficar atentos quanto às futuras indicações de ministros para a Suprema Corte.

    Após o conflito do Planalto com o ex-ministro Sérgio Moro, por exemplo, veio à tona a informação de que o ex-juiz seria favorável à legalização do aborto, o que despertou a crítica de muitos ex-apoiadores do mesmo, no sentido de rechaçar ainda mais a sua postura e possível indicação ao Supremo.,

    A pauta em defesa da vida desde à concepção é uma das principais agendas políticas do presidente Jair Bolsonaro, pela qual conquistou o apoio da ala conservadora da sociedade, especialmente dos evangélicos. “Continuem vigilantes. As próximas vagas no STF precisam ser preenchidas com juristas contrários ao aborto”, afirmou Zambelli.

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