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    Soltos por causa do coronavírus, presos já voltaram a cometer crimes, diz delegacia

    O debate sobre a decisão de soltar ou não condenados em presídios por causa da pandemia do novo coronavírus parece estar com os dias contados. Isso porque, alguns que ganharam o direito de ficar em casa por fazerem parte do grupo de risco já voltaram a cometer crimes.

    “Numa operação em Passo Fundo, no norte do estado, policiais foram até as casas de 148 presos que tiveram direito à prisão domiciliar, para evitar risco de contaminação pela Covid-19: 26 deles não estavam em casa. Outros deram endereço falsos”, informou o G1.

    “Os detentos forneceram endereço e sequer existe. Nunca havia sido checado anteriormente também”, contou Diogo Ferreira, delegado da Polícia Civil. O relato confirma a preocupação de figuras como o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e a deputada Janaína Paschoal, ambos contrários à soltura dos presos.

    “Não podemos, a pretexto de proteger a população prisional, vulnerar excessivamente a população que está fora das prisões”, disse o ministro em outra ocasião.

    Apesar disso, judiciários locais concederam benefício da prisão domiciliar a quase 1.900 presos que fazem parte do grupo de risco, e isto apenas no Rio Grande do Sul. Bastou essa decisão para que o aumento da criminalidade fosse registrado no estado.

    “Uma amostragem que foi feita, uma análise durante seis dias: durante esse período de tempo, nós temos 12 indivíduos que voltaram a delinquir depois que foram soltos em razão da pandemia”, explicou o delegado Fábio Motta Lopes, subchefe da Polícia Civil.

    A deputada Janaína Paschoal também criticou a soltura dos condenados. “Com todo respeito aos magistrados, que vêm soltando presos por causa do COVID 19, ouso dizer ser um tanto quanto contraditório. Sejam, ou não, dos grupos de risco, os presos já estão confinados e têm garantia de alimentação. Soltar os presos ricos implica iniquidade”, afirmou a deputada.

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